Assim que deixamos nosso país de origem para viver em outro lugar, fazemos uma ruptura das nossas raízes e passamos a conviver o tempo todo com o novo, o diferente.
Temos particularidades físicas (etnia) e comportamentais (cultura) que refletem o nosso pertencimento. Nós sentimos que pertencemos quando nos identificamos ou seja, vemos um pedacinho de nós mesmos no ambiente em que estamos, quando vemos no outro um reflexo de nós mesmos.
E quando nos mudamos, acabamos perdendo a referência de quem a gente é nesse novo lugar e emos dificuldade de nos encaixarmos ali.
O processo pode ser doloroso e difícil de traduzir por causa dos muitos sentimentos conflitantes. Temos a sensação de não ter lugar, de estar deslocado, avulso. A sensação de não pertencer também pode acontecer em qualquer momento da vida de um imigrante e é muito mais comum do que a gente imagina.
É comum que a gente queira se isolar e tenha sentimentos de inferioridade em relação aos outros. Os sentimentos podem evoluir para crises de ansiedade ou depressão, em alguns casos.

O problema é quando a pessoa não consegue identificar que isso é parte do processo de adaptação ou não recebe o diagnóstico adequado de um profissional. Isso porque, caso ocorra um “agravamento” do que é esperado nesses casos, a crise de pertencimento pode evoluir para um transtorno.
Por isso, é tão importante buscar alguém que entenda do assunto para te ajudar durante esses momentos. Caso se identifique com essa situação, você pode agendar uma consulta inicial gratuita de 30 minutos comigo aqui e buscaremos juntos, uma alternativa para lidar com o processo de adaptação.