Uma pessoa apaixonada pelo que faz. Ambiciosa. Viciada no trabalho. Que busca dar o seu melhor para prover para sua família. Que não quer deixar a empresa na mão.
As razões por trás de um workaholic podem ser várias e, frequentemente, a visão do próprio workaholic e de quem convive com ele pode ser bem diferente sobre a sua relação com o trabalho.
Se, por um lado, a pessoa workaholic costuma justificar que trabalha tanto pensando em dar melhores condições para sua família, por outro, muitas vezes o que a família quer, e precisa, é só um pouco mais do seu tempo.
Quando se é expatriada então, a situação pode ficar ainda mais complexa. Começar a vida em outro país pode ser uma aventura solitária, já que não há amigos ou familiares por perto. Mas, começar a vida em outro país casada com um workaholic pode trazer ainda mais sentimentos de solidão. É a solidão de quem está acompanhado por uma pessoa que não tem tempo para o relacionamento, para construir algo novo juntos, para dividir desafios e descobertas.
Nessas condições, parceiros de workaholics podem se sentir isolados, inseguros, começar a duvidar de si mesmo e ficar deprimidos já que o outro nunca tem disponibilidade para fazer nada como um casal.
Porém, é bom lembrar que existem alguns caminhos possíveis para tentar lidar com a situação. Aqui vão algumas sugestões:
1) O diálogo é importante. Falar como se sente para o parceiro, e indicar que ele precisa de ajuda para aliviar o peso que sente e entender o que está se passando pode ser um bom primeiro passo.
2) Entender que não é sua culpa que o companheiro tenha essa relação com o trabalho.
3) Construir laços no local onde vive: conhecer pessoas novas e buscar reconstruir uma vida social.
4) Buscar atividades que tragam prazer (sua vida não precisa parar, e é importante investir seu tempo em coisas que te fazem bem)
5) Buscar ajuda para lidar com a angústia causada pelo sentimento de solidão.
Se precisar de ajuda, estou aqui. Entre em contato por aqui ou agende sua consulta inicial.
